História do Judô Feminino

OS PRIMEIROS PASSOS

De acordo com o Instituto Kodokan, Sueko Ashiya, foi a primeira mulher a praticar judô, em 1893, 11 anos após a sua criação. Na década de 1920, com o aumento da procura para treinos, o Kodokan abriu turmas de judô feminino. As aulas eram ministradas por Nokiro Watanuki, filha mais velha de Jigoro Kano. Katsuko Osaki, tornou-se a primeira mulher faixa preta da história, em 1933.

O caminho que as mulheres tiveram que percorrer não foi tão fácil assim. O preconceito existia e durante longos anos o judô feminino ficou restrito ao kata, uma espécie de demonstração de execução dos golpes. Os primeiros campeonatos foram realizados na década de 60, na Alemanha, Suíça, Áustria, Itália e Inglaterra, vencia quem fizesse a melhor exibição de técnicas, nada de combates corporais.

Tanto elas insistiram, que em 1974, a União Européia de Judô, promoveu um campeonato experimental, e deu certo. No ano seguinte foi promovido o primeiro campeonato europeu feminino

AS CONQUISTAS

Daí em diante, as mulheres “invadiram” os tatames de todo mundo. Fortalecendo ainda mais seus direitos a igualdade na prática do esporte. E em 1992, finalmente puderam disputar medalhas olímpicas.

As Olimpíadas de Pequim (2008), foi um marco no judô feminino brasileiro, a judoca Ketlyn Quadros, foi consagrada com uma medalha de bronze, premiação inédita em olimpíadas para as brasileiras.

Podemos destacar ainda, Edinanci Silva, duas vezes medalha de bronze no campeonato mundial (1997 – 2003); ouro no pan-americano 2007 e Danielle Zangrando, bronze no mundial de Makuhari, em 1995, e também medalha de ouro no pan-americano

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